Os Escapistas – X-MEN CLASSIC: A SAGA DA FÊNIX NEGRA

Na cosmologia pessoal do roteirista Chris Claremont, a Fênix representa a paixão primordial da criação. A fagulha que deflagra o Big Bang e também a chama que consome o que restou do fim.

Ao acessar esse poder, a mutante Jean Grey saltou do ponto inicial da evolução humana para o ápice, ganhando efetivamente os poderes potenciais de um Deus. Para ela, agora não havia divisão entre desejo e realidade. Isso impacta irrevogavelmente a personagem e suas relações com Scott Summers e os demais X-Men. Se já era difícil ser telepata, imagine tornar-se tão poderosa a ponto de ver as mentes ao seu redor transparentes como vidro? E começar a conhecer todos os segredinhos sujos que se escondem nos porões do seu cérebro. Até mesmo das pessoas mais decentes e honradas. Nada mais é oculto e, consequentemente, nada nunca mais poderá ser inocente.

Como lidar com isso? Como não ser consumido com isso? Tendo o mais absoluto dos poderes. Como é possível evitar a corrupção absoluta? Ao final da Saga da Fênix Negra, Jean Grey nos dará essa resposta.

E marcando o aniversário dos 40 anos, do que é para muitos, a maior história dos pupilos do Professor Xavier, Luwig Sá, Mauro Ellovitch e Reginaldo Yeoman têm o prazer de discutir no 50º Escapistas as icônicas edições 129 a 137 de Uncanny X-Men, que quando reunidas, formam um dos maiores clássicos Marvel.

P.S¹. Audiodrama e vinhetas reproduzidas no decorrer do programa, têm a locução e interpretação de Do Vale e Myrella Mendes.

P.S². Programas anteriores citados: X-Men de Jonathan Hickman e Surfista Prateado.

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